no lugar mais íntimo do meu eu, eu sabia que não ia passar, porque eu não queria que passasse. E toda vez que eu o encontrava, me vinha na mente tudo aquilo que eu insistentemente fingia tentar esquecer. Toda vez que o encontrava eu continuava a sentir um embrulho no estômago e um calafrio que só a sua presença podia causar. Eu continuava a escrever , porque era muito comodo esperar que as palavras fizessem , alguma coisa nele mudar , em cada texto que eu desperdiçava deveria ser mais um pouco da minha ilução indo embora, mas pelo contrari só fazia crescer , crescer . Falar que já esqueci é mentir pra mim mesma , nem ele mesmo seria capaz de acreditar , porque eu sei , por mais que tente evitar , não importa quanto tempo já se passou: eu sou a mesma, o amor é o mesmo, e a esperança TAMBÊM ! (...)
Um comentário:
é .. Muito lindo.
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