quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Sem conto de fadas ...

Acredito que o amor dura, até ser conveniente pro outro. Hoje em dia ninguém mais sabe amar com pureza, com carinho e dedicação. O mundo me assusta, as pessoas me decepcionam e eu já não tenho vontade de me permiter pra mais ninguém, pessoas vazias ou cheias de porcaria não me imteressam mais. Meu maior erro é idealizar, acreditar em tudo, ser fragil. Preciso viver mais de realidade e não nesse mundo paralelo que eu criei em vão, me dediquei em vão, e como resultado o de sempre : Decepção.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sobre as verdades que eu nunca digo.




Sempre desejei ser aquele tipo de mulher misteriosa, aquela que deixa no ar que o pensa, que esconde bem o que sente. Admiro de mais quem sofre em segredo pode estar destruído por dentro mas o sorriso está ali intacto. Não estampa por ai nem as felicidades nem os sofrimentos, bate no peito e diz que não é dependente de ninguém, que não anda só atrás de amor. Estampado no rosto o quanto é bom ser livre leve e solta, mesmo que no fim do dia isso pese. Se envolvem com alguém, mas não se permitem, duras como pedra, não se abrem nem com o terapeuta. Não se abatem por nada nem por ninguém, sem vinculo de dependência, sem dor, sem amor. Imperfuráveis, inatingíveis! Diária assim num resumo rápido. Eu como já disse já quis ser assim, mas não consegui. Quando vou ver sou atingida por qualquer coisa insignificante que acontece no meu dia, uma gota vira tempestade. Sou dependente de ser dependente sabe, já tentei mas não consigo bater no peito e dizer " não preciso de ninguém pra ser feliz" ser "livre" pesa em mim, mas não só de noite antes de dormir, na hora de acordar também, no almoço ou quando passa na rua aquele casal no palavrear bem chulo filhos da putas perfeitos que fazem questão de esfregar todo seu amor na cara de todos a sua volta. Sinto falta quando não tenho alguém pra segurar minha mão, pra aguentar minhas crises e dizer que tudo vai ficar bem. Sou uma filha da mãe mimada, que não aguenta os problemas sozinhas, mas não assumo isso, nunca quero assumir, tenho raiva de quem percebe e joga na minha cara. Por isso já meti os pés pelas mãos, com todo minha imaturidade. Ando por ai tentando controlar todo esse sentimentalismo, com poço de carência com varias misturas de drama, coisa de mulherzinha sim, e não tem nada de mistério ai. Guardar tudo pra mim nunca funcionou, quando vi já escrevi um texto pro fulaninho semana passada, deixando bem explicito o que está se passando aqui dentro. Desabafei com a primeira pessoa que me deu um pouco de atenção, ri alto demais num lugar publico de tanta felicidade. O choro vem  fácil tanto quando respirar e o sorriso nem se fale, ai lá se vai todo meu plano mirabolante de ser uma "mulher misteriosa". Penso que jamais conseguiria ser uma. E eu sofri anos com isso, pois ser  transparente te deixa vulneravel.
E como se em vez de pele meu corpo fosse revestido de vidro. 

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