segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Morte pelo amor.

Ando bem nostálgica. Os dias estão frios, assim como eu. Tenho passado as horas, apenas pensando. Me relembrando. Já faz tempo que estou assim. Uma ressaca desgraçada desde que se foi. Não é fácil. Todos os dias são uma luta na minha vida. Eu ainda pego o telefone e disco seu número. Eu escuto a caixa postal e tento novamente. Ainda sinto sua presença. Por onde tem andado? Sabe, outro dia eu estava caminhando pela cidade. No meio da multidão, eu era apenas mais uma. Parada, observando. Tentava te encontrar, na verdade tentava encontrar o teu sorriso, ou mesmo os seus olhos. Eram tantos sorrisos, incomuns, incomparáveis. Nenhum era teu. Caminhei mais um pouco. Estava cercada de casais apaixonados. Senti inveja, raiva e até mesmo dor. Lembrei de nós dois. Como você me fazia sorrir, me sentir especial. De como eu tão singular, me tornei plural. Você era o céu, eu as estrelas. Vocês as peças, eu o quebra-cabeça a ser montado. Olhei para o calendário. 07 de agosto. Já se fazia seis anos após sua morte. Não queria acreditar. Pela primeira vez, caiu em mim que eu realmente havia te perdido. E agora não teria volta. Mesmo nos amandoFazia seis anos e eu ainda te amava. Te esperava entrar pela porta, toda noite de madrugada me chamando para ver as estrelas. Você ainda era tudo pra mim. Eu disse que seria para sempre, não foi? Que eu te amaria até a última batida de meu coração. Eu cumpri. Te encontro em breve.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Blogger news

    follow me on Twitter

    Pages